Harmonia entre homem e natureza No século XVII, o filósofo empirista Francis Bacon afirmou que o homem, através de sua racionalidade, deve dominar a natureza. Tal juízo serviu de base à exploração desenfreada dessa, a qual perdura e se acentua nos dias atuais, uma vez que o consumo é estimulado. Dessa forma, torna-se imprescindível compreender como o ser humano se relaciona com o meio ambiente e as problemáticas decorrentes disso. Em primeira análise, observa-se a crescente tendência de compra e acúmulo de bens materiais, visto que propagandas associam os produtos ao prazer a à felicidade. As empresas passaram a fabricar e impor necessidades ao diminuir o tempo de duração dos objetos ou ao lançar itens com novas funções. Essa estratégia é conhecida como obsolescência programada. Para atender a demanda global, utilizam-se os recursos naturais em larga escala e são gerados muitos resíduos, afetando o equilíbrio dos ecossistemas. Após sucessivos debates, a alternativa apontada para aliar crescimento econômico e preservação ambiental é a chamada sustentabilidade. Segundo esse conceito, os impactos gerados pelas ações antrópicas são estudados e minimizados. A proposta incentiva a reutilizar e reciclar os objetos, reduzindo o consumo. Entretanto, o desejo de maior lucro e o descaso dos governantes torna o projeto inviável. Na prática, esgoto e lixo ainda contaminam a água e o solo, matam animais, provocam doenças e ameaçam o futuro do planeta e das próximas gerações. Portanto, é vital que medidas sejam tomadas a fim de preservar a vida na biosfera terrestre. Os indivíduos precisam refletir criticamente a cerca das suas reais necessidades de consumo e realizar a reciclagem. O Ministério do Meio Ambiente deve aumentar o rigor das leis ambientais, além de instaurar e fiscalizar a coleta seletiva, o tratamento e o descarte de resíduos. Dessa maneira, o homem e a natureza conviverão em completa harmonia.