Enviada em: 17/07/2017

Na teoria do grande economista inglês Thomas Malthus, surge a ideia: a produção de recursos cresce de forma inferior à da população. Conquanto, ele não levou em consideração o avanço tecnológico, que fez com que houvesse um crescimento extraordinário dos produtos, posteriormente, gerando problemáticas como o consumo excessivo. Dessa forma, é válido ponderar as causas que levam ao desgaste hiperbólico dos produtos, como a educação pode interferir na conduta responsável com o meio ambiente, assim como as consequências de não tratar da conscientização.        Primeiramente, o sistema produtivo passou de um artesanato, onde o material era resistente, para uma manufatura, cujo objetivo era voltado para a fabricação semelhante, em seguida se esculpindo na revolução cientifica informacional, padronizando as mercadorias. No século XXI, uma tendência corrobora para o processo de desgaste ambiental: a obsolescência programada, que é induzir o produto a ter uma menor duração, provocando sua substituição e o acúmulo de seu resíduo.       Em outro plano, um dos conceitos do filósofo Rousseau constatava que um indivíduo adquire educação a partir de seu nascimento, logo, é de suma importância aprender sobre os impactos ambientais ainda na infância, pois é nessa idade em que se há uma maior facilidade de ensinar sobre a temática. Portanto, fica evidente o papel da escola na formação da população consciente.       Concomitantemente, segundo o pai da psicanálise Freud: "O pensamento é o ensaio da ação". Desse modo, depreende-se que em uma família onde se preserva hábitos de descuido com o meio ambiente, essas práticas podem se fixar na cabeça de seus filhos, culminando em ações de mesmo modo, além da propagação da conduta.       Destarte, é indubitável afirmar que a questão do consumismo pode influenciar de forma direta no processo de declínio do meio ambiente, gerando uma problemática nacional. Para combatê-la, o Governo deve hostilizar o aspecto produtivo das empresas que fabricam produtos de declínio planejado, criando leis que multem estas e as façam fornecer produtos novos e de qualidade duradoura a seus consumidores. Por conseguinte, cabe à escola atenuar as taxas de insipiência a respeito da consciência ambiental, por meio da separação de aulas específicas para ensinar a seus alunos o impacto dos resíduos no meio ambiente. Ademais, a sociedade deve se conscientizar acerca do consumo desnecessário, a partir da articulação de suas conjunturas e organização de palestras com a temática: desenvolvimento sustentável.