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Enviada em: 11/07/2017

Por uma nação Sartreana    De acordo com o filósofo Jean-paul Sartre, o ser humano é livre e, consequentemente, responsável por seus atos. Nesse sentido, figura-se como um dever antrópico não deixar suas práticas impactarem o meio ambiente de forma negativa. No Brasil, entretanto, o consumo exacerbado e a falta de conscientização populacional tornam essa questão um desafio que, caso não seja resolvido, continuará a trazer realidades danosas para a natureza.     Inicialmente, é necessário entender as causas do problema. Perante isso, nota-se que, desde a Revolução Industrial no século XVIII, a produção de bens aumentou e, hoje, com propagandas midiáticas incentivadoras de compras muitas vezes desnecessárias, o consumismo se faz presente na vida de grande parte dos brasileiros. Somado a isso, por não saberem os possíveis futuros efeitos de suas ações, diversos cidadãos jogam resíduos em locais inapropriados, como ruas, praias, entre outros. Dessa forma, em virtude de o consumismo ser frequente nesse País, o controle de despejos transforma-se em um caso ainda mais preocupante hodiernamente.     Diante desse cenário, são observadas maléficas consequências ambientais. Segundo o biólogo Edward Wilson, não existem motivos justificantes da destruição do legado natural da Terra. Contudo, a problemática agride demasiadamente a natureza, porquanto variadas florestas são desmatadas para a geração de produtos como cadernos e móveis. Com efeito, há perda de biodiversidade em consonância com falta de abrigo aos animais endêmicos da região. Ademais, o lixo descartado em lugares impróprios pode, por exemplo, chegar a rios e, por resultado, poluir essas águas, além de matar organismos aquáticos que ingerirem o detrito.     Portanto, com o fito de uma sociedade mais sustentável ser alcançada, a situação precisa ser revertida. Logo, para rarear o contratempo do descarte em localidades inconvenientes, a mídia, através de programas e jornais, poderia fazer a conscientização sobre a necessidade de dar destino correto para o lixo, ao transmitir ensinamentos referentes a efeitos ocorridos quando esse princípio não é seguido. Outrossim, como tentativa de reduzir a derrubada de árvores, cabe ao Poder Legislativo aumentar a penalização às empresas avistadas desmatando regiões proibidas, ao obriga-las, além de pagar multas, a rearborizar a área. Por fim, para diminuir a devastação ambiental, o governo tem a opção de oferecer subsídios às instituições que passarem a recolher, reciclar e colocar seus materiais novamente no mercado. Destarte, se tomadas essas condutas, criar-se-á uma nação brasileira com reais conceitos sartreanos e, por conseguinte, mais sensata em relação ao meio ambiente.