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Enviada em: 18/07/2017

Durante séculos, o homem viveu em perfeita harmonia com a natureza, retirando dela somente o necessário para a sua sobrevivência. Porém, após a Segunda Revolução Industrial esse elo estabelecido passou a se alterar devido, principalmente, ao estilo capitalista que ascendeu por todo o planeta. Esse novo modo de vida, alteraria para sempre as relações até então vistas entre o homem e a natureza, sendo o principal responsável por uma sociedade cada vez mais inclinada ao consumo e alienada aos impactos ambientais que este produz.  No que tange o contexto da sociedade moderna, é inevitável dizer que o ato de comprar está intrinsecamente ligado à falsa sensação de felicidade que esta ação proporciona ao indivíduo. É através desta busca irrefreável pela felicidade, que se explica o sucesso do ciclo de inovação e obsolência programada do modelo taylorista. Os consumidores do século XXI, estão constantemente substituindo aparelhos novos por outros com funções semelhantes apenas pelo status de possuir. Decorrente disso, esta produção incoercível gera o esgotamento de recursos naturais e a produção gigantesca de lixo.  Não obstante, é necessário pontuar a alienação de grande parte do corpo social acerca dos impactos do consumo no meio ambiente. Além de adquirirem objetos que levam anos para se degradar, esses consumidores  fazem o descarte incorreto desses produtos, que na maioria das vezes são destinados à lixões a céu aberto ou jogados em rios, gerando diversos desequilíbrios ambientais, como o efeito estufa,o aquecimento global, a morte de animais, entre outros impactos.  Analisando tal problemática, medidas devem ser tomadas. É necessário que o Ministério do Meio ambiente busque o apoio midiático para organizar comerciais que introduzam no consumidor uma consciência ambiental. Ademais, é importante que as empresas trabalhem na elaboração de produtos biodegradáveis.  Garantindo assim, recursos que contribuirão para a sobrevivência das gerações futuras.