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Enviada em: 16/07/2017

A Ariel não poderia viver em um mundo poluído    A partir da segunda metade do século XX tem-se o início da Terceira Revolução Industrial e o advento do modelo de produção Toyotista. Com produtos menos duráveis e em diferentes modelos esse típico modo de produção capitalista perdura até hoje, o que desenvolve meios para atrair cada vez mais consumidores. Essa intensificação consumista causa drásticas mudanças ambientais e põe em risco a vida de inúmeros seres.     Paralelo a isso, é comum entre as diferentes sociedades ao redor do mundo a necessidade de comprar para que se adquira novos objetos e logo se descarte os velhos, que inúmeras vezes ainda funcionam normalmente. Isso se dá pois, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman as pessoas consomem cada vez mais pelo valor agregado que o bem material proporciona. São as chamadas competições sociais e o que resulta delas é muito lixo para o planeta.    Consequentemente, há o aumento das indústrias que, por sua vez, poluem rios e mares destruindo o habitat natural de diversas espécies, bem como o desaparecimento de teias tróficas relevantes para a sobrevivência dos ecossistemas. Isso dá um final (não) feliz em toda biodiversidade caracterizada no conto de fadas da Disney, no qual uma "Pequena Sereia", por nome de Ariel, vive em um mundo aquático cercado de riquezas naturais.      Em suma, é visto que a sociedade capitalista presente no século XXI gera sérios problemas ambientais e, à longo prazo, a extinção de inúmeros organismos. À vista disso, tem-se a necessidade da Escola inserir em seu cronograma aulas de educação ambiental, com palestras e exemplificações, como também o uso da coleta seletiva; e a família deverá educar suas crianças para que não sejam adultos consumistas, por meio de histórias infantis; a mídia, deve se utilizar de seus meios de informação para desvincular a imagem - errônea- de que consumismo leva a uma vida perfeita.