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Enviada em: 23/07/2017

A partir da Revolução Industrial do século XVIII, acentuou-se a extração de recursos naturais do meio ambiente para a produção de mercadorias e seu consumo. Posteriormente, com a generalização do sistema capitalista de produção ao redor do globo, aprimorou-se sua degradação. No Brasil, a fim de atenuar esse impasse, na elaboração da Constituição Federal de 1988, incorporou-se o conceito de desenvolvimento sustentável, sendo dedicado um capítulo ao tema. Todavia, na contemporaneidade essa realidade estigmática continua forte, fazendo-se necessário a tomada de novas medidas atenuantes.   O filósofo Hans Alois afirmou que a indiferença com o meio ambiente é a conveniência com nossa destruição. Dessa forma, o contexto social contemporâneo pode ser inserido na concepção do pensador, haja vista que, não há uma conscientização  por parte da população acerca do sistema de produção e consumo, no que tange o respeito ao meio ambiente  e suas possíveis consequências. Ademais, não havendo o retorno dos elementos produzidos e posteriormente sem utilidades às esteiras de produção, tende a perpetuar e agravar o transtorno   No entanto, mesmo tendo em vista essa realidade conturbada, a problemática está longe de ser resolvida. Mediante ralos investimentos em mecanismos de conscientização, as pessoas estão cada vez mais alienadas pelo sistema consumista global, enxergando na aquisição  de futilidades, por exemplo, uma afirmação de ascensão social. Além disso, não existe uma política reguladora eficiente que fiscalize atitudes que degradam a biosfera.   Portanto, decisões deverão ser tomadas para resolver o empecilho. Logo, seria viável que os Governos Estaduais em parceria com empresas privadas, viabilizasse e facilitasse a coleta seletiva dos lixos, com o intuito de recicla-los, quando possível , reinserindo-os nas esteiras de produção, diminuindo, assim, a demanda de recursos naturais e seu desperdício. É importante também a discussão da criação de uma emenda constitucional que fiscalize o cumprimento da medida anteriormente apresentada, bem como os métodos extrativistas das empresas e seus impactos, punindo-as se convenientes. Por fim, é imprescindível que o MEC institua nas escolas, palestras, ministradas por especialistas, que discutam sobre os métodos de preservação e as consequências da degradação do meio ambiente, com o fito de conscientizar a nova geração e evitar novos problemas.