Materiais:
Enviada em: 20/07/2017

A Revolução Industrial foi um marco para o consumismo,  como também para o meio ambiente. Nessa conjuntura, observa-se um aumento desenfreado na compra de produtos -devido a superexposição midiática- e uma desvalorização governamental em relação ao rejeito gerado. Portanto, é indispensável analisar os impactos ambientas provocados por atos compulsivos e, assim, propor meios de enfrentá-lo.    Precipuamente, evidencia-se a conduta dos meios de comunicação como fator alienante, isto explicado por Marx, da população. Desse modo, através de propagandas e do merchandising, marcas e industrias aceleram a rotatividade capitalista e, por conseguinte, intensificam a produção inadequada de lixo não reciclável. Em analogia, o portal O Globo, lançou nota afirmando ser de 3% o quantitativo de resíduos aptos a reciclagem no Brasil.    Ademais, a produção de rejeitos por brasileiros teve um aumento de cinco vezes a mais em relação ao crescimento populacional entre 2010 e 2014, consoante dados do portal G1. Sob este enfoque, é notório que os aterros sanitários não mais comportam tamanho montante. A vista disso, o documentário "Ilha das Flores" revela as condições insalubres de lixos depositados em larga escala em lugares inadequados na cidade de Porto Alegre.        Todavia, já é possível encontrar ONGs cujo trabalho é reaproveitar o lixo e transformá-lo em adubo, em móveis e até em vestuário. No entanto, não há a devida divulgação.      De acordo com os argumentos supracitados, fica claro que o problema em voga é bem mais amplo e complexo do que aparenta. Logo, é preciso, nesse contexto, um esforço do Ministério do Meio Ambiente em parceria com redes televisivas, para dirimir o problema. A exemplo disso, incentivando o reaproveitamento domiciliar de resíduos. E, de mesma natureza, o governo deve ampliar a frota de caminhões de coleta seletiva. Assim, a questão em pauta mostrá melhora a médio prazo.