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Enviada em: 27/07/2017

A partir da Revolução Industrial do século XVIII e o aprimoramento do sistema capitalista de produção, acentuou-se a degradação de recursos naturais para a produção de mercadorias e seu consumo. No Brasil, a fim de conter esse impasse, na elaboração da Constituição de 1988 incorporou-se o conceito de desenvolvimento sustentável. Contudo, na contemporaneidade essa realidade estigmática continua muito forte, fazendo-se necessário a tomada de novas medidas que mude esse paradigma.   O filósofo Hans Alois afirmou que a indiferença com o meio ambiente é a conveniência com nossa destruição. Dessa forma, nosso contexto social, político e econômico pode ser inserido na concepção do pensador, pois, atualmente, se vê o processo econômico se distanciando cada vez mais da pensamento ecológico, frequentemente coisificando o meio ambiente. Além desse sistema altamente devastador, a não reincorporação dos produtos inutilizáveis  à esteira de produção, soma-se aos fatores corrosivos, aumentando a quantidade de lixo, que, por consequência, aumenta a poluição e o desgaste ambiental. E suas consequências são os desequilíbrios ecológicos, como o aumento do aquecimento global e a mudança de paisagens, a exemplo do desaparecimento do Mar de Aral na Asia Central    Todavia, mesmo tendo em vista essa realidade nefasta, a problemática esta longe de ser resolvida, haja vista que o sistema capitalista atualmente vigente torna inviável quase todas as medidas atenuantes, uma vez que a maioria dos países sempre optam pela integridade da economia se comparado à diminuição da exploração para agredir menos ao ambiente, assim foi a posição dos Estados Unidos quanto ao Protocolo de Quioto. Além disso, mediante ralos investimentos em mecanismos de conscientização, as pessoas estão cada vez mais alienadas pelo padrão consumista global, enxergando na aquisição de futilidades, por exemplo, uma afirmação de ascensão social.   Dessa forma, a fim de mudar essa realidade, uma discussão a cerca da reestruturação, ou se necessário a elaboração de um novo sistema econômico, se faz necessário entre os países. Além disso ,é importante a criação de uma emenda constitucional que exija das empresas produtoras, a reincorporação dos itens inutilizáveis de suas produção às esteiras, diminuindo a extração de recursos naturais, tal como a diminuição da degradação por conta dos lixos, assim como também deve aumentar a punição para aqueles que fazem uso dos recursos ambientais impropriamente. Por fim, é imprescindível, seguindo a concepção Kantiana de que "o ser humano é aquilo q a educação faz dele", que o MEC institua nas escolas, palestras ministradas por especialistas que discutam sobre os métodos de preservação e as consequências do mal uso do meio ambiente, com o fito de conscientizar  a nova geração e evitar novos problemas .