Materiais:
Enviada em: 12/08/2017

Desde o surgimento da Revolução Industrial no século XVIII, a produção em massa e o consumo exacerbado caminham lado a lado. Séculos depois, consequências negativas desse processo podem ser observadas, principalmente quando se trata de meio ambiente. Por isso, faz-se necessário medidas que diminuam tal problemática e preservem o patrimônio natural para gerações futuras. Em primeiro lugar, é válido ressaltar as inúmeras inovações que cercam o mercado. A cada dia que passa um produto melhor surge, tornando ultrapassado os já existentes, logo, o desejo de adquirir novos bens só aumenta. Essa lógica traz sérios problemas ao ecossistema, porque quanto mais se consome, mais se produz, e essa produção é feita a partir de recursos naturais, como por exemplo a água, as árvores, os combustíveis fósseis, entre outros, que se tornarão cada vez mais escassos. Além disso, essa fabricação em série e descarte dos obsoletos gera uma quantidade excessiva de lixo. E esses, muitas das vezes, são depositados em lugares indevidos, podendo contaminar os lençóis freáticos, afetando os solos e as águas, e, consequentemente, prejudicando muitos habitats. Resultando em um ciclo de degradação ambiental, onde muito se extrai, muito se consome e muito se desfaz. Diante desses fatos, providências devem ser tomadas para que essa situação seja minimizada. Portanto, lojas ao venderem seus produtos, devem oferecer um desconto para pessoas que levarem seus aparelhos ou objetos usados para servirem como moeda de troca, e aqueles itens coletados serão encaminhados aos seus devidos destinos. O incetivo ao reaproveitamento também é uma peça fundamental nisso, e cabe às ONG's a criação de oficinas de reciclagem destinadas à comunidade. Fazendo assim jus a frase de Lavoisier: "Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".