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Enviada em: 17/10/2017

Algumas obras da fase indianista romântica mostram a relação dos índios com a natureza, sendo essa uma exploração saudável. Nos dias atuais, entretanto, nota-se que o homem mudou sua conduta em relação à fauna e à flora, explorando-a desenfreada e irresponsavelmente. Nesse contexto, vivencia-se, hoje, um crime ao meio ambiente: o capitalismo sobrepõe-se a ele e a saúde do indivíduo está cada vez mais comprometida.       O mundo atual é dominado pelo espírito capitalista que vangloria o consumo e, quanto mais se consome, maior se torna o desenvolvimento e a estabilidade de cada Estado. Assim, para garantir uma grande produção, faz-se necessária, cada vez mais, a retirada de matérias primas da natureza, adotando práticas como o desmatamento - sendo a vegetação de extrema importância na captura de gases que provocam o efeito estufa -, além de uma intensa produção de lixo, cerca de 250 mil toneladas por dia em todo o Brasil, de acordo com o IBGE.       Uma consequência austera desse fato é a contaminação do planeta e a degradação da saúde. Segundo a OMS, a poluição atmosférica levou quase 7 milhões de pessoas a óbito em 2012. Somado a isso, um estudo na Universidade de San Diego envolvendo recém-nascidos mostrou a presença de mais de cem substâncias químicas que não pertencem ao ser humano no sangue do cordão umbilical. O descarte irregular dessa imensidão de lixo produzido contribui para essa contaminação, visto que aparelhos eletrônicos, por exemplo, liberam substâncias tóxicas que contaminam o solo e o lençol freático.       Evidencia-se que atitudes que visam apenas o desenvolvimento econômico são prejudiciais ao ser humano. Diante disso, o Legislativo deve obrigar que a população faça triagens no lixo que produz, para que o mesmo tenha um destino correto. Ademais, a OMS, em parceria com a escola, deve fazer campanhas que falem sobre os impactos negativos do consumismo na saúde, para que, assim, o planeta volte a melhorar.