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Enviada em: 04/09/2017

A Revolução Industrial do século XVIII introduziu no mundo a produção em série e um consumo exacerbado pelos itens por ela produzidos, o que acarretou em um grande acúmulo de resíduos sólidos que causam sérios impactos ambientais. Segundo o site G1, no Brasil cada habitante produz 387 quilos de lixo por ano. Tal realidade se ratifica pela falta de conscientização da sociedade quanto ao destino do lixo e por uma ausência de políticas públicas que possam mitigar os impactos ambientais causados pela problemática.    É indubitável a necessidade da disseminação de informações a respeito do descarte inadequado do lixo, uma vez que esse ato falho gere a proliferação de insetos, como ratos e baratas o que desencadeia no surgimento de doenças, entre elas a leptospirose e a disenteria. Dessa forma, é preciso ser fomentado na sociedade a importância de dar um correto destino ao lixo, como encaminhando-o para ONGs que trabalham com reutilização de resíduos urbanos. Assim sendo, os impactos ambientais poderão sera reduzidos.    Ademais, vale ressaltar que é imprescindível a criação de projetos e leis que visem controlar esse desafio. Toda cidade precisa ter centros de coletas de lixo que trabalhem com a reciclagem, evitando assim o aumento da quantidade de lixo urbano e a diminuição de impactos ambientais, entre eles a contaminação do lençol freático pelo chorume que infiltra os solos. Logo, parafraseando o pensador Confúcio, nota-se que é preciso tomar medidas que corrijam os erros passados impostos pela Revolução Industrial a fim de não  repeti-los no futuro.   Infere-se, portanto, que o Governo Federal junto com ONGs de reciclagem criem campanhas em praças públicas a fim de conscientizar a população quanto ao correto manuseio e descarte do lixo. Outrossim, as prefeituras precisam qualificar e intensificar a sua coleta de lixo, separando corretamente o lixo e encaminhando-o para centros de reciclagem ou aterros controlados.