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Enviada em: 15/08/2017

O consumo desenfreado de recursos naturais no território brasileiro tem seu início no século XVI, com a chegada dos portugueses e a descoberta de riquezas e da diversidade da flora e fauna nativas. Esse consumo, atrelado ao avanço tecnológico impulsionado pela ascensão dos ciclos econômicos brasileiros, tem tido proporções alarmantes no que diz respeito à sustentabilidade e ao recursos esgotáveis.Desta forma, é mister analisar as causas e consequências da extração desmedida de matérias primas necessárias à sobrevivência do homem.  O sistema capitalista e a atual lógica consumista têm sido um propelente à dependência cada vez maior do meio ambiente e do que ele proporciona. Entretanto, o descuidado com a retirada e o despejo inadequado do lixo coloca em risco tanto a continuidade desse modelo econômico quanto à saúde da sociedade. Destarte, é indispensável assegurar a educação ambiental à população, com a elaboração de propagandas midiáticas que exponham os problemas que o lixo urbano causam na natureza e o futuro da mesma caso este assunto não seja tratado com urgência.   Outro fator importante é o crescente acúmulo de lixo tecnológico, como celulares, computadores e outros eletrônicos. Uma explicação para isso é a falta de locais adequados para o reaproveitamento dos materiais utilizados nessas confecções, o que agrava ainda mais os impactos ambientais visto que seus constituintes demoram muitos anos para se decompor. Com isso, a criação de locais próprios para receber e reutilizar estes produtos minimiza os efeitos danosos de seu acúmulo além de diminuir os custos de produção.  Desta maneira, tendo em vista a análise do problema o Ministério do Meio Ambiente deve mostrar-se atuante. O órgão deve exigir das prefeituras a criação de postos de coleta seletiva em diferentes regiões da cidade, o que facilita o reaproveitamento e evita o desperdício de matéria-prima. Com o intuito de adotar medidas de longo prazo, a implantação de aterros sanitários em locais onde o lixo é disposto de maneira irregular mitiga a emissão de gases de efeito estufa além de reduzir a poluição. Entretanto, órgãos fiscalizadores devem certificar-se de que este lixo não fique exposto para que o prognóstico seja o esperado. Posto isto, com a tomada dessas medidas o consumo na sociedade contemporânea não colocará em risco o futuro da base da existência humana, o meio ambiente.