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Enviada em: 23/08/2017

O período que foi compreendido como a Primeira Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra nos séculos XVII e XVIII, potencializou os processos de produção e circulação de bens. Entretanto, esse processo criou a política do consumismo, que, junto ao processo de globalização tem gerado diversos impactos ambientais. Dessa forma, percebe-se o desrespeito da maior parte da sociedade e das corporações, por não deterem um modo de vida sustentável.       A politica do consumismo levou a industria a criar bens de obsolência rápida. A criação de bens de baixa durabilidade cria indiretamente impactos ambientais, pois esses vão ser renovados pelo consumidor num período de dois a três anos, criando a necessidade da indústria de produzir outros artefatos, e consequentemente utilizar da extração de bens naturais para isso. A falta de sustentabilidade por parte dessas também aumenta o uso desnecessário da natureza, pois apesar de existir processos como a reciclagem de bens temporários, esses são raramente utilizados, devido a seu baixo retorno financeiro.       Atualmente, os impactos ambientais da politica consumista já são sentidos pela civilização humana. O aquecimento global, causado pela liberação de gases que provocam o efeito estufa, como o dióxido de carbono e o gás metano, provoca o aumento das temperaturas globais, que consequentemente está causando o derretimento das calotas polares, e o aumento do volume oceânico. Segundo o filósofo contemporâneo Hans Jonas, a sociedade humana caminha à autodestruição, caso não assuma um novo paradigma de direitos e deveres em relação ao seu habitat. Tendo em vista a política consumista, se ações sustentáveis não forem tomadas, a raça humana estará fadada a extinção.       Por fim, a ação consumista do homem, combinado a produção em massa de forma não sustentável, são principais causas de impactos ambientais. É necessário que grandes corporações industriais tornem seus meios produtivos sustentáveis, como a reciclagem de bens não duráveis e a reflorestação. A mídia pode incentivar a população a utilizar bens reciclados, como cadernos ou móveis, que não desencadeiam danos ambientais. O estado deve criar leis que delimitam o impacto ambiental de indústrias, como o aumento de áreas de preservação ambiental e restrinção da liberação de gáses que provocam o efeito estufa.