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Enviada em: 31/08/2017

No século XVIII com a ascensão da revolução industrial - que desenvolveu o mercado publicitário e consequentemente o capitalismo - o interesse pelo consumo virou uma espécie de necessidade. Contudo, com o passar do tempo essa "necessidade" se acentuou provocando graves consequências ao planeta.             Com o crescimento populacional a demanda por novos produtos em escalas maiores enfatiza o consumismo. As empresas fabricantes sempre estão inovando em seus produtos, logo, o produto anterior se torna obsoleto e os seus consumidores - para não ficarem "para trás" - desejam tal item. Entretanto, a maioria dos compradores não sabem da origem natural daquela mercadoria (quais recursos naturais foram usados para fabricar tal peça) e como descartá-las.       O Estado do Mundo 2010, do World Watch Institute (WWI) coloca que hoje se extrai anualmente 60 bilhões de toneladas de recursos naturais. Visto que esses materiais estão sendo retirados do seu ambiente original e a produção de lixo é crescente, os impactos ambientais provocados por essas atividades são variados. A contaminação da água e a exploração - que são alguns desses impactos - provocam o bem mais importante para o ser humano, sua saúde.        "Que tipo de mundo podemos preparar para os nossos bisnetos?" a frase dita por Richard Rorty é uma questão pertinente na sociedade, já que a ONU prevê que em 2050 mais de 2,7 bilhões de pessoas irão viver em extrema pobreza por conta do problema ambiental. Portanto o principal investimento que deve ser feito é na educação, as escolas devem apresentar aos seus alunos os problemas enfrentados pelo mundo e como melhorá-los. Além disso o governo deve respeitar a Constituição Federal, que coloca o meio ambiente como direito constitucional, promovendo campanhas de incentivo a práticas sustentáveis e conservando o maior bem que a Terra possui, sua natureza.