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Enviada em: 29/08/2017

Com suas raízes vinculadas ao processo de Revolução Industrial o sistema capitalista foi intensificado pelo “American way Life” em 1910. O famoso “modo de vida americano” emergiu modificando as relações de consumo da sociedade de forma mundial. Dentro deste contexto, os impactos ambientais têm sido alvo de discussões, principalmente no que tange ao uso de recursos naturais não renováveis para a produção e o descarte de resíduos após o consumo.   Em primeira análise, cabe pontuar que embora o modo de produção e consumo capitalista seja um sistema econômico existem sobre ele críticas de cunho ambiental. O maçante incentivo ao consumo de itens com obsolescência programada, que utilizam em sua produção recursos não renováveis, geram inúmeros impactos sociais e ambientais. Todo esse jogo de interesse econômico e suas consequências em várias esferas é muito bem exemplificado na canção “3º do plural” da banda Engenheiros do Hawaii.                                       Ademais, convém frisar que o aumento no consumo tem entre suas consequências o aumento na produção de lixo que, apesar da lei dos resíduos sólidos de 2010, ainda não recebe tratamento adequado no Brasil. Comprova-se isso por meio do resultado de uma pesquisa realizada pela ABRELPE em que 40% da população não têm acesso à coleta e destino correto para o lixo. Isso acaba gerando o aumento dos lixões a céu aberto que contaminam o solo, a água e permite a proliferação de doenças.  Medidas são, portanto, necessárias para atenuar a problemática. O Ministério da Educação deve desenvolver materiais educativos e integra-los permanentemente ao ensino básico regular a fim de educar para o consumo crianças e jovens, mostrando a importância de pequenas ações individuais no bem ambiental coletivo. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente deve investir na fiscalização para o cumprimento de leis já existentes, assim como investir na construção de aterros sanitários. Desse modo, viabilizar-se-á um modo de consumo sustentável.