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Enviada em: 30/08/2017

Na sociedade contemporânea, o consumo excessivo descorrente da lógica capitalista gera impactos ambientais. Por certo, a liberação de resíduos em locais inadequados e a obsolência programada dos produtos são fatores que intensificam a poluição da natureza e consequentemente corroboram alterações em toda biosfera.      No mundo pós-moderno, a produção de lixo está em constante aumento devido ao consumo de produtos industriais. Com isso, todo esse material  é descartado de maneira inadequada na natureza. Dessa forma, a biodiversidade do local é prejudicada, uma vez que esses resíduos, geralmente plásticos e metais, liberam durante sua decomposição substâncias tóxicas. Assim, é ocasionada a magnificação trófica, já que esses compostos ao serem consumidos, se acumulam durante a cadeia alimentar e podem gerar doenças.      Além disso, as estratégias das industrias para estimular o consumo inviabilizam a prática de ações sustentáveis. Nesse sentido, os produtos industrializados ao serem fabricados adquirem a obsolência programada seja por meio de defeitos ou da fabricação de produtos mais modernos que instigam o consumidor. Essa prática que surgiu no Toyotismo, prejudica o meio ambiente uma vez que estimula o consumo não sustentável e tem como objetivo intensificar a demanda e por consequência a atividade industrial.      Portanto, é necessário que o Estado em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente incentivem a prática de ações sustentáveis das indústrias, como o reaproveitamento da água e o reflorestamento, através de incentivos fiscais, além de estimular o consumo de produtos sustentáveis por meio da diminuição dos seus preços.