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Enviada em: 08/09/2017

Característicos do século XXI, tornou-se comum o excesso de consumo por parte da população e os prejudiciais impactos ambientais decorrentes dos processos de produção e acumulação de lixo. Partindo dessa premissa, pode-se observar o conjunto de fatores históricos e contemporâneos que influenciam nessa atual questão.      Referindo-se à história, após o início da Primeira Revolução Industrial, com o movimento de urbanização em alguns países da Europa, tornou-se necessário o aumento de consumos materiais. Já na Segunda Revolução, esse consumo foi intensificado através de técnicas de produção, como no caso do Fordismo e Taylorismo, ambos objetivando a lucratividade. Consequentemente, para suprir toda essa demanda, cada vez mais, era necessário a exploração de recursos naturais que, por sua vez, eram realizados sem cuidados e planejamento, gerando grandes impactos ambientais. Dessa forma, o consumismo criado anteriormente influência até os dias atuais, sendo ainda mais intensificado pelas mídias e sociedade.       Nesse contexto, no mundo contemporâneo, ficou evidente o quão impactante é o consumo na sociedade frente ao sistema capitalista das grandes empresas. Práticas como a da obsolescência programada tiveram sua criação baseada apenas na lucratividade em decorrência do menor tempo de vida útil do produto, fazendo com que seja necessário sempre adquirir novos e consumir mais. Dessa maneira, o consumismo atual imposto à população, além de, causar danos na exploração de recursos ambientais, também conta com o excesso de lixo produzido, que muitas vezes, acaba não sendo reciclado e destinado a locais impróprios causando consequências irreversíveis. Esse caso pode ser exemplificado pelo lixão do do pacífico, que ocorreu devido ao acúmulo de lixo sem tratamento despejado em rios e mares.    Sendo assim, pode-se concluir que, para solucionar os problemas ambientais decorrentes do consumismo é necessário a atuação do governo em conjunto com o Ministério da Educação e Cultura (Mec). O governo fica responsável por intensificar a fiscalização em áreas onde há exploração de recursos naturais utilizando câmeras de vigilância escondidas em árvores e realizar o levantamento de dados históricos, a fim de, destacar os principais problemas ambientais com relação ao comércio ao longo do tempo em todo o país. Já o Mec, utilizando esses dados, deve expô-los em aulas obrigatórias sobre conscientização ambiental, além de, incentivar a reciclagem e reutilização de objetos antigos através oficinas nas escolas. Dessa maneira, conscientizando crianças e adolescentes agora, as próximas gerações sofrerão menos com os danos causado à natureza.