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Enviada em: 16/10/2017

Desenvolvimento versus sustentabilidade      Para Francis Bacon, filósofo empirista do século XVII, o desenvolvimento das ciências e o domínio do homem sobre a natureza estão diretamente relacionados com a prosperidade humana. Dessa forma, durante o governo de Getúlio Vargas, período de industrialização do Brasil, houve grande desenvolvimento político, econômico e social. Todavia, ocorreram impactos  negativos sobre os biomas nacionais.              Nesse contexto, após os anos de 1930, o País passou a explorar de maneira indiscriminada suas reservas naturais. Esses recursos foram aplicados, principalmente, na indústria de bens de consumo duráveis. Além disso, os brasileiros adotaram o comportamento conhecido como "american way of life", ou simplesmente estilo de vida americano. Esse modo de vida padroniza a sociedade por meio do consumismo, motivando a precoce obsolescência de produtos. Sendo assim, é fundamental a adoção de políticas para o descarte adequado desses objetos.             Além do Brasil, esse tipo desenvolvimento econômico foi utilizado em diversos países. Por esse motivo, no ano de 1992, ocorreu a  primeira conferência mundial sobre desenvolvimento sustentável, a RIO 92. Nela foram debatidos diversas maneiras de uso racional do meio ambiente. Sendo assim, fica explícito a preocupação das nações sobre esgotamento dos recursos naturais do planeta, além do acúmulo de lixo. Por isso, existe a importância do reaproveitamento da matéria não-biodegradável.              Destarte, para ocorrer desenvolvimento econômico, são inevitáveis os impactos ambientais. Entretanto, é possível fazer isso de maneira sustentável. Deve haver, portanto, uma iniciativa do Governo Federal em divulgar, através dos meios de comunicação, a política conhecida com "3Rs": reduzir, reaproveitar e reciclar. Essa medida tem o objetivo de aplicar por mais tempo a matéria que seria descartada de maneira irresponsável, além de reduzir o acúmulo de lixo.