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Enviada em: 21/09/2017

À vista da sociedade de consumo em ascensão na atualidade, observa-se as consequências em detrimento do meio ambiente. Nessa perspectiva, o aumento da demanda pela variedade de produtos corrobora na ocorrência de práticas tão prejudiciais à natureza quanto ao bem-estar da população. Assim, torna-se evidente a influência ativa da ação antrópica na devastação do meio. Logo, as transformações na dinâmica social do mundo hodierno viabilizam os impactos ambientais do consumo no século XXI.         Em decorrência das revoluções industriais, as culturas de subsistência e de produção familiar tornaram-se subalternas à grandiosidade sócio-espacial das indústrias. Consequentemente, os modos de fabricação em larga escala são dominantes em razão da influência externa dos países desenvolvidos sobre o comércio mundial. Dessa forma, eclodiram os diversos problemas ambientais que abrangem mais gravemente os grandes centros urbanos.       Para além da substituição da manufatura, "a atividade de consumir tornou-se o ponto principal da existência humana", como afirma Nestor Canclini. A partir dessa premissa, conclui-se que a relação entre o indivíduo e o meio ambiente reflete a necessidade de atender ao mercado consumidor. Ademais, a globalização é tão contribuinte para integrar os povos quanto para agravar os impactos da produção no mundo atual, uma vez que aumenta a demanda e a circulação de práticas nocivas ao meio.        Portanto, a fim de amenizar os impactos ambientais da sociedade de consumo no século XXI, é necessário que o Estado e as organizações internacionais atuem simultaneamente. Para isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) deve reforçar o tratado acerca da emissão de gases poluentes por meio da maior fiscalização anual e de multas mais severas para a extrapolação da taxa delimitada. A favor dessa medida, o Governo Federal dos países com alto índice de danos ao meio deve impor normas para a produção do setor empresarial, além da conscientização popular.