No limiar do século XXI, os impactos ambientais causados pelo consumo é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, o consumismo é trabalhado diariamente. Por outros, a biodiversidade nacional é atingida pela super produção e descarte de resíduos em locais inapropriados. Essa realidade não deve persistir, a população deve ser concientizada. Segundo dados, a maioria dos aquíferos brasileiros são contaminados por lixos que foram jogados no meio ambiente. Convém lembrar ainda que para a produção de tecnologias, por exemplo o fardo de papel, são utilizados diversos recursos naturais, como água, energia e eucalipto, aproximadamente 20 litros, enquanto no fardo reciclado são cerca de 4 , percebe-se que a reutilização é muito importante no âmbito ambiental. Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente os impactos ambientais causados pelo consumo, haverá quem defenda a degradação. Tomando como norte a máxima do autor, para resolver essa problemática no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonista a tríade Estado, escola e mídia. O Estado por seu caráter socializante e abarcativo deverá promover políticas públicas que visem investir nas cooperativas de reciclagem; a escola, formadora de caráter, deverá incluir materiais que ensinem a maneira correta do descarte de resíduos em todos os anos de vida escolar; a mídia, deverá veicular campanhas que concientizem os problemas causados pelo consumo excessivo e os descartes incorretos. Somente assim contruir - se - á um Brasil mais sustentável.