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Enviada em: 17/10/2017

A cultura do consumo teve inicio no século XVIII, com a Revolução Industrial, por conseguinte adveio o sistema capitalista, que hoje, impulsionado pela mídia, rege a economia mundial. Mas, de forma imponderável, os impactos ambientais posteriores deste sistema, suscitam aos poucos a supressão dos recursos naturais vitais para a sobrevivência humana. Dentre eles, destacam-se a contaminação da água por meio do descarte inadequado do lixo nas grandes e medias cidades, juntamente com a degradação florestal desenfreada.   A água, um recurso parco no mundo, é maciçamente poluído todos os dias pelo lixo. Seu descarte feito de maneira imprópria, como é feito em lixões a céu aberto, contamina os lençóis freáticos e disseminam doenças. Em países desenvolvidos, há a cultura de reciclar os resíduos sólidos e reaproveitar restos orgânicos para a produção de adubo nas plantações, sendo assim, métodos necessários, já que, segundo o programa da ONU para o meio ambiente (Pnuma), todos os anos as cidades produzem 1,3 bilhões de toneladas de resíduos sólidos e estima-se que a quantidade aumente para 2,2 bilhões de toneladas em 2015.   Ainda nesse contexto, é importante salientar que as florestas são importantes recicladoras do ar atmosférico, a partir delas que se realizam a produção do oxigênio, elemento indispensável para a conservação de diferentes espécies. Entretanto, fatores como a pecuária, agricultura e grandes retiradas de minério estão diretamente ligadas com a demanda exigida pela indústria do consumo. Em decorrência disso foi possível constatar segundo o Instituto do Homem e Ambiente (Imazon), que a Amazônia, maior floresta tropical do mundo, sofreu em 2016, um aumento de 97% em seu desmatamento.   Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de equilibrar a relação entre o desenvolvimento e a preservação ambiental. Posto isso, cabe ao Governo Federal liberar verbas destinadas aos municípios para a construção de aterros sanitários e no aumento da frota de caminhões para realizar a coleta seletiva adequada. Por meio da mídia e palestras em teatros municipais, associações e ONG's ambientalistas, conscientizar os cidadãos sobre a importância da reciclagem e orientar na separação adequada de produtos em suas residências. Ademais, por meio de severas fiscalizações de órgãos governamentais, impedir e findar o avanço do desmatamento.