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Enviada em: 14/10/2017

Percebe-se que o meio ambiente se tornou uma pauta global a partir dos anos 80. Nesse sentido, em 1987, no Relatório de Brundland foi criado o conceito de desenvolvimento sustentável, que busca aliar o progresso econômico a preservação dos biomas para as gerações futuras. Diante desse cenário, deve-se buscar combater os impactos do consumo a natureza Para isso é importante compreender como o desmatamento e o lixo interferem nessa mazela, afim de soluciona- lá.     Em primeira análise, nota-se que uma das principais fontes de problemas ambientais é o desmatamento. Nessa conjuntura, contrariando o Código Florestal brasileiro, grandes empresas derrubam matas nativas tendo em vista o avanço da fronteira agropecuária, que é impulsionada pela compra de produtos. Como consequência desse processo antrópico, observa-se a redução da biodiversidade, a formação de ilhas de calor e a desertificação.       Vale a pena ressaltar que a natureza foi alvo de exaltação de algumas escolas literárias, como na primeira geração do Romantismo. No entanto, essa valorização não tem ocorrido na contemporaneidade, uma vez que a aquisição de objetos é colocada como prioridade. Prova disso é que há uma produção de lixo exacerbada em virtude da enorme compra de produtos, que atrelada ao descarte inadequado, corrobora a possível contaminação do solo e do lençol freático. Dessa forma, cabe buscar a redução do consumo, visando atenuar os impactos a fauna e a flora.      É imprescindível, portanto, que os efeitos negativos da obtenção de bens ao ecossistema sejam minimizados. Para isso, é fundamental que o Ministério do Meio Ambiente invista na fiscalização do Código Florestal, por meio da implementação de um sistema de monitoramento com uso de satélites, afim de impedir o desmatamento. Além disso, as instituições de ensino devem realizar campanhas de conscientização sobre a necessidade de reduzir o consumo, recorrendo a eventos, palestras e peças, com o intuito de diminuir a produção de resíduos.