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Enviada em: 13/10/2017

O verso de Carlos Drummond de Andrade ‘’tinha uma pedra no meio do caminho’’, permite uma analogia aos impactos ambientais, cujos empecilhos estão relacionados ao consumo exagerado, que com o apoio de excessos de propagandas, aumenta ainda mais a falsa necessidade de obter-se o item à mostra. Desse modo, é de uma importância analisar seus efeitos nocivos para desviar essa pedra que assola a vida da natureza e da população.     Segundo a Revista Veja, o Brasil é o segundo país emergente que mais consume bens não duráveis, como calçados e vestimentas, perdendo apenas para a China. Um dado assustador, que que tem como resultado uma produção de lixo desenfreada, que sem o amparo eficaz de políticas públicas, esses lixos vão sendo despejados em verdadeiros ‘’lixões. Assim, tem-se como consequência a infiltração do chorume pelo solo, a contaminação dos lençóis freáticos e aquíferos subterrâneos.    Ademais, convém frisar que, um país que só preza pelo capitalismo exacerbado somado ao consumismo enfrentará passos longos e graduais para extinguir essa problemática. A mídia certamente contribui significativamente para degradar ainda mais esse caos que, por meio de propagandas os produtos são expostos de maneira idealizada, levando ao indivíduo ao inconformismo e a falsa ilusão. Com isso, permitir a análise desse cenário por entidades públicas é dar ordem a esse cenário de profunda desordem. Aliás, ''no meio da dificuldade encontra-se a oportunidade'',segundo Albert Einstein.     Portanto, como dizia Confúcio '' Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros''. Assim sendo, é importante que o Ministério da Comunicação, em parceria com a Secretaria de Justiça, fiscalizem propagandas de forma a impor limites no forte poder de persuasão ao público, aplicando multas quando consideradas abusivas, freando assim, a falsa ilusão de muitas vezes, do item à mostra. É interessante também que, o Ministério do Meio Ambiente,junto ao senado, crie uma lei que minimize as empresas a porem em seus produtos materiais danosos ao meio ambiente, de forma a minimizar os impactos ambientais e que a geração futura consiga usufruir. Só assim, será possível chutar essa pedra no meio do caminho em busca do progresso brasileiro.