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Enviada em: 13/10/2017

Transformando o paradigma do capitalismo predador em obsoleto                    O século XXI tem vivido um grande número de mudanças ambientais, como acidificação do solo, a escassez de água e redução das florestas. Essas tendências, que são de grande impacto, nos mostram o quanto o capitalismo dominante, com fixação de um padrão de consumo e de utilização de recursos naturais de forma predatória, vem alterando o equilíbrio do planeta.              Através de uma insustentável exploração de recursos naturais, a população se desenvolveu, porém, devido à degradação gerada, corre o risco de não ter apoio da natureza no futuro. Segundo Karl Polanyi, “A sociedade desmoronará, se permitir que o mecanismo de mercado, seja o único dirigente do destino do seres humanos e de seus recursos”. O pensamento de Polanyi compactua com o atual cenário global, que mostra uma sociedade em declínio por colocar o consumismo na frente do equilíbrio planetário.               Outrossim, o consumo e produção de plástico, derivado do petróleo, aumentou 20 vezes em 50 anos, e os polímeros liberados pela sua decomposição, ficam na atmosfera, que acarreta na assimetria dos gases presentes nela. O químico atmosférico, Paul Crutzen, aponta que as mudanças atmosféricas são causadas pelo homem, demonstrando anuência ao termo criado por ele denominado Antropoceno, que denota o ser humano como agente de transformação na terra.             Convém, portanto, que para combater essas tendências de grande impacto ambiental, que a população, adquira não só estilo de vida menos consumista, como que seja estimulada ao descarte adequado do lixo, a fim de diminuir os resíduos que não são adequados para a reciclagem. Já o governo, por sua vez, deve cobrar das empresas um descarte adequado dos resíduos, para buscar um equilíbrio entre progresso social, sustentabilidade ambiental e economia. As empresas, que são as maiores predadoras dos recursos, devem mudar suas matérias primas para materiais reciclados, para que se diminua a exploração dos recursos naturais da terra. Com essas medidas que não são apenas paliativas, viraríamos a pagina desse paradigma transformando o capitalismo predador em obsoleto.