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Enviada em: 03/10/2018

Com o advento da urbanização e o aumento demográfico em escala mundial se tornou evidente a pressão humana em torno dos recursos aquíferos. Ao longo dos séculos, reservas hídricas antes inexploradas esgotaram-se como o Mar de Aral na ex- União Soviética, em razão da sobrecarga para o uso na agricultura irrigada. Não restrito a este exemplo, é de suma importância destacar os prejuízos da escassez de água na economia e, principalmente, no cotidiano das pessoas.    No que consta aos efeitos da escassez de água em escala econômica é importante mencionar os efeitos no setor agroindustrial diante desse cenário. De tal maneira que, a alta demanda deste recurso na fabricação de alimentos e a crise de abastecimento fomentaram inovações por multinacionais do ramo, como a Nestlé, a qual expandiu seus investimentos em técnicas de reuso hídrico, amplamente destacado na sua fábrica de café em Montes Claros/MG. Em suma, tal empresa demonstrou que a possibilidade de aliar os lucros com uma boa gestão da água.   Vale ressaltar as consequências da menor disponibilidade de água no cotidiano das pessoas. A título de ilustração, os moradores de São Paulo durante a forte estiagem que assolou o Estado entre 2014-2016, no qual o governo paulista impôs mudanças na maneira como as pessoas administram os recursos hídricos, exemplificados nos atos de estimular o reuso de água e denúncias em caso de abuso do recurso.Logo,uma atitude de emergência, no entanto imprescindível do ponto de vista ecológico.   Portanto, considerando-se os prejuízos humanos ao meio ambiente e, notadamente, na administração dos recursos hídricos, é crucial a pressão de toda a sociedade civil, mídia e autoridades na busca saídas inovadoras ao problema da água. Uma vez que práticas sustentáveis como o reuso, devem ser adotadas em larga escala pela indústria e pelas pessoas, diminuindo consequentemente a pressão em torno dos recursos naturais e tornado possível um desenvolvimento mais sustentável.