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Enviada em: 12/10/2018

O livro “Vidas secas” retrata a vida de uma família que convive com a seca. Embora a obra seja do século XX, os impactos da escassez de água persistem até os dias de hoje. Entre eles estão não só o encarecimento dos produtos, mas também a diminuição da biodiversidade.        Primordialmente, é imprescindível entender que cada mercadoria possui uma pegada hídrica. Nessa perspectiva, cada objeto utiliza uma quantidade de água na sua fabricação, por exemplo, um smartphone usa 15000 litros. Assim, a falta desse recurso ocasiona o aumento dos preços, uma vez que, diminui a oferta. Por conseguinte, pessoas de baixo poder aquisitivo não conseguem comprar produtos essenciais, como alimentos.       Outrossim, a carência do “solvente universal” diminui a biodiversidade do planeta. Sob esse viés, é preciso compreender que os ambientes úmidos, tal qual, florestas tropicais são os que possuem maior diversidade da fauna e da flora. Nesse sentido, a falta de água já traz consequências, gravíssimas, para as espécies. Segundo o jornal El País, o mundo vive uma sexta extinção.         Fica claro, portanto, que medidas são fundamentais para enfrentar as dificuldades supracitadas. Cabe às empresas diminuírem a pegada hídrica, isso pode ser feito por meio da reutilização do recurso, a fim de preservá-lo. Ademais, é dever do Ministério do Ambiente, adotar políticas para conter a extinção dos animais, por meio da preservação de rios e aquíferos, para que as espécies não sejam extintas.