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Enviada em: 06/10/2018

Segundo Émile Durkheim, a sociedade funciona como um organismo biológico. A partir disso, infere-se que se uma célula (indivíduo) for afetada, todo o organismo (sociedade) poderá sofrer consequências, e é exatamente esse o problema enfrentado no século XXI em relação à água. Infelizmente, apesar do planeta Terra ser constituído de 70% de água, apenas 3% é doce, ou seja, uma mínima parte pode ser destinada ao consumo. O fato é que, mesmo o ser humano tendo conhecimento disso, pouco se faz para preservar nascentes e controlar sua utilização, o que leva a água doce à escassez, gerando diversos impactos na vida das pessoas, como falta de abastecimento e energia elétrica.     É indubitável, de fato, que o ser humano é totalmente dependente da água. Notam-se os impactos de sua escassez principalmente em épocas de seca, quando é necessário reduzir ao máximo seu uso, o que impede muitas atividades de serem realizadas. O problema é que, com o desperdício e a destruição de nascentes, a água se torna insuficiente até mesmo em épocas de chuva, levando muitas cidades a recorrerem ao racionamento. Essa falta de abastecimento, em muitos lugares que já sofrem com a seca, como na região Nordeste, impede a realização de atividades básicas e essenciais aos seres humanos, como a preparação de alimentos e higiene pessoal. Consequentemente, surgem diversos problemas de saúde na população.    Ademais, essa carência de água nos rios e reservatórios gera problemas na produção de energia elétrica, já que a principal matriz energética brasileira, a hidrelétrica, utiliza recursos hídricos. Segundo o site Governo do Brasil, as usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do país. Com níveis baixos de água, essa produção pode ser interrompida ou reduzida. Os resultados são diversos prejuízos econômicos e individuais, já que o modo de vida atual é muito dependente também da eletricidade.    Diante do exposto, cabe ao Governo investir em fiscalização e preservação de nascentes de modo que o futuro dos recursos hídricos sejam preservados.Concomitantemente, deve-se criar campanhas de conscientização em parceria com as prefeituras, visando a redução e o reaproveitamento de água quando for possível. A união do Governo com a população pode evitar que os seres humanos enfrentem os impactos da escassez de água e garantam esse presente da natureza para as novas gerações.