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Enviada em: 28/09/2018

A obra "O Mundinho Azul" de Ingrid Biesemeyer infere a importância da literatura pedagógica infantil na indagação prática cidadã de interação com a natureza. Todavia, em pleno século XXI, o Brasil vivencia uma série de entraves quanto ao consumo dilacerante de água, cujo argumento de disponibilidade aparente e falta de empatia global assumem epílogos de verdade absoluta. Dessa forma, a problemática é negligenciada, ao menos no território brasileiro, pelo desperdício na agricultura e também por costumes naturalizados pela população.       Embora o modelo agroexportador eleve a economia nacional, apresenta impactos negativos ao meio ambiente, principalmente, na hidrosfera absoluta da nação. Por conseguinte, a destinação exclusiva do fluido para irrigação das lavouras sem uma metodologia coligada a aparatos tecnológicos, da mesma forma que o uso de agrotóxicos contaminam o lençol freático e, consequentemente, tornam escasso o líquido. Neste ínterim, estava correta a Agência Nacional das Águas (ANA) ao proferir que:" A atividade agrícola é responsável pelo uso de 72% dos recursos aquáticos utilizados no país".       Concomitantemente a essa dimensão financeira, o renomado filósofo Immanuel Kant afirma que o indivíduo é o próprio culpado de sua menoridade racional, corroborando-se a tentativa de reflexão crítica pelas massas por intermédio da Educação. Contrariamente a essa lógica, a perpetuação de maus hábitos nos dispêndios da solução hidrolítica como, por exemplo, na torneira aberta durante a escovação dos dentes, banho demorado e lavagem de carros deliberam um Estado de carência múltipla, haja vista que, algumas locacionalidades estão em situação de racionamento. Então, o consumidor alega o esbanjamento devido ao pagamento pela deglutição, porém, isto é previsto em lei.       Denota-se, portanto, a tomada de medidas para resolver o impasse. Com o intuito de  vivificar um desenvolvimento sustentável, deve o Ministério da Agricultura, associado a Organizações Não Governamentais (ONGs), através da arrecadação de impostos, fiscalizar o setor agropecuário na rentabilidade hídrica e, caso necessário, forneça subsídio em prol da compra de aparelhos científicos na busca do avanço social e ecológico, bem como vislumbra-se em países do Oriente Médio. Paralelamente, é imprescindível que o Ministério da Educação, agregado ao Ministério das Comunicações, mediante ao auxílio do capital federal, assegure uma linha civil comunitária na qual o habitante nacional tenha reciprocidade com seus deveres e direitos humanos e, além disso, insira o Conhecimento Ambiental nas escolas públicas, a fim de desmitificar preconceitos desde a infância. Talvez, poder-se-á declamar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para atenuar os distúrbios do problema.