Materiais:
Enviada em: 29/09/2018

Embora historicamente certos hábitos tenham sido fundamentais para a construção da vida em sociedade, contextos temporais específicos se mostram capazes de desconstruí-los. A falta de água é um problema mundial que precisa ser enfrentado não apenas pelos governantes mas também pela população. Se as torneiras secas denunciam a má distribuição, também evidenciam questões sócio comportamentais.       Em primeira análise, a má distribuição  hídrica está associada a condições geográficas desfavoráveis, regiões de climas desérticos ou semi áridos dificulta o acesso ao consumo de água potável. Aumentando o número de doenças diarreicas ou desidratação. Enquanto que, regioes de clima tropical, temperado sao favorecidos com rios, lagos e aquíferos.       Outro aspecto decisivo nesse cenário importante encontra-se no comportamento individual e coletivo sobre a utilização da água. Países desenvolvidos consomem mais, a média por habitante, segundo a Organização Mundial de Saúde, é de 50 litros, porém em muitos países essa média é cerca de seis vezes mais. gastam-se milhões de litros na agropecuária, indústria e consumo individual inadequado. Potencializando o comprometimento hídrico.       Para que se reverta, portanto, esse cenário preocupante da escassez da água no século XXI, cabe aos governos e entidades não governamentais priorizem a agenda ambiental, por meio da Educação Ambiental nas escolas, promover campanhas publicitárias contínuas a cerca do consumo adequado nos meios midiáticos. Como disse Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Fiscalizar e incentivar as indústrias para que as mesmas realizem o tratamento adequado da água antes de devolverem aos rios.  Afinal , como afirmou Tales de Mileto "O Universo é feito de água". Ele observou que sem água tudo morria.