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Enviada em: 28/09/2018

Na Grécia antiga, diante de sua importância para a vida, o filósofo Tales de Mileto considerou a água como o princípio fundamental das coisas. E, hodiernamente, apesar de ser essencial, sua escassez tem se agravado no Brasil e no mundo, o que acarreta em intempéries humanitárias e econômicas.         Deve se pontuar, de início, que a ineficiência do Estado no que tange a garantia do saneamento básico, em diversas regiões brasileiras, é um infortúnio, sendo evidenciado pelo mau processamento da água, falta de encanamento e o seu despejo inadequado, como em rios e próximo a habitações. Em virtude disso, o consumo de sua forma não potável gera, sobretudo, danos ao organismo, ocasionando patologias como a amebíase, tendo como agente etiológico um protozoário que causa danos ao trato intestinal.         Convém ressaltar, que o uso desmedido da água é um agravante, especialmente, no setor agrário no Brasil e no âmbito industrial em grande parte do mundo. Outrossim, isso fundamenta-se no conceito de “Água Virtual”, que é a quantidade em litros contida na fabricação de um produto, no qual, segundo dados do portal G1-Globo na internet, 14.500 litros são usados no processo de 1 kg de carne de boi, o que é um alarde diante da quantidade de carne consumida diariamente. Todavia, em regiões com demasiada escassez o desenvolvimento econômico e social é comprometido, pois, toda quantidade obtida, por poços artificiais, ou quando há chuva, nas regiões secas, é utilizado para subsistência.        É evidente, portanto, que a falta de água em certos locais e abundância dessa noutros, somado ao uso incorreto, atenua as desigualdades sociais. Logo, é aconselhável que seja realizado uma conferência instituída pela ONU, reunindo países com impasses nesse âmbito, como o Brasil, Estados Unidos, Canadá, China e seja feita uma análise de medidas especificas em cada um segundo sua necessidade, com o firmamento no compromisso de amenizar o desperdício de água e a garantia ao saneamento básico. Portanto, que ocorra de forma análoga ao Protocolo de Kyoto, no qual nações se comprometeram a reduzir as emissões de poluentes, paulatinamente.