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Enviada em: 30/09/2018

O escritor austríaco,Stefan Zweig,afirmou em sua obra do século XX que o Brasil seria um país do futuro,dessarte grandes inovações sociais estavam por vir.Todavia,os impactos da escassez de água não é um indicio de corroboração desse ideal, haja vista que em função de uma má administração desse recurso,esse problema leva a uma quebra do contrato social.Posto isso,é mister medidas que atenuem a problemática.  A princípio,o desmatamento acelerado,principalmente,da Floresta Amazônica é um fator determinante no impasse. Isso, porque mesmo que o Brasil esteja dentre os países com maior volume de água potável, a destruição da vegetação equatorial brasileira afeta a distribuição hídrica não só no país, mas também no continente. Diante disso, regiões específicas sofrem com os impactos tanto sociais quanto econômicos dessa destruição. De forma a ilustrar isso, tem-se o déficit de chuvas na região Nordeste, desse modo diminuindo as reservas aquáticas que por sua vez impactam no bem estar dos cidadãos e também na agricultura, fonte de renda regional.    Outrossim,por consequência desses impactos, há um descumprimento de princípios constitucionais ,garantidos desde 1988.Um exemplo disso é os impactos na qualidade de vida sofridos por moradores das regiões afetadas por essa questão, dado que essa situação os priva, quase completamente, do acesso a água, cerceando-os do Artigo 5º,da Constituição brasileira, no qual assegura o direito de uma vida saudável e digna a todos.Ademais, essa conjuntura, de acordo com o contratualista Jean Jacques Rousseau,configura-se uma violação do contrato social, já que o Estado, na figura dos desmatadores, não salvaguarda direitos imprescindíveis, bem como o bem estar e a manutenção da igualdade. Nesse viés, intensificando os impactos da escassez de água no século XXI.   Em face do supracitado, urge, portanto, que o Ministério da Natureza concomitante ao dos Direitos Humanos diminuam os efeitos desse impasse, por meio da criação, em órgãos públicos, de um programa chamado ‘’Água: Um Bem de Todos’’, no qual com a ajuda de ONG’s instale mais cisternas, com capitação de água pluvial, e postos artesianos em locais de seca. Isso, paralelo a uma maior fiscalização do desmatamento, através da instalação de radares e do uso de drones, punindo os responsáveis. Essas ações, com objetivo de aumentar o acesso a água e diminuir a destruição da flora brasileira, respectivamente. Dessa maneira, visando que o Artigo 5º seja executado e que, assim possamos alcançar o ideal de Stefan Zweig.