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Enviada em: 27/09/2018

Desde a formação das primeiras sociedades, a presença de água em diferentes lugares era um fator fundamental para o assentamento delas. Apesar de, atualmente, a água ainda representar uma grande importância para o corpo social, é perceptível a falta dela em diversas regiões, causando inúmeros prejuízos para o país, tanto socialmente como economicamente. Primeiramente, cumpre salientar que ainda que o Brasil seja o país com maior reserva de água potável no mundo, esse recurso natural não é igualmente distribuído por todo o país. Tal afirmativa pode ser corroborada ao analisar que a região norte possui a maior porcentagem (72%) desse recurso, enquanto que a região nordeste possui a menor (4%). Sob essa perspectiva, é possível compreender os baixos índices de desenvolvimento nordestino comparado a outras regiões, uma vez que a escassez de água dificulta diversas atividades econômicas, como a agropecuária, que poderiam alavancar a economia do nordeste. Ademais, a insuficiência de água está intimamente atrelada a múltiplos problemas ambientais. Isso se deve porque a água é muito relevante para o meio ambiente, principalmente, o marinho, e sua falta pode causar como por exemplo, a queda dos fluxos e o aumento da salinidade dos rios. Sendo assim, segundo a ONU, o primeiro impacto destas mudanças, será uma perda séria da fauna e da flora marinhas, a redução das áreas cultivadas e danos à pesca, gerando insegurança alimentar. Portanto, ações são necessárias a fim de reverter o quadro apresentado.  Assim sendo, o Governo Federal deve investir em pesquisas objetivando a criação de tecnologias visando uma forma apropriada de distribuir a água em regiões que carecem dela, contribuindo para o desenvolvimento da localidade e o bem estar da população. Além disso, o Ministério da Educação deve introduzir no sistema educacional brasileiro, a importância e os cuidados para a preservação da água, tencionando um menor desperdício e consequentemente, evitando a escassez do recurso natural.