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Enviada em: 27/09/2018

O acesso a água potável e segura em conjunto com o saneamento básico são direito humanos fundamentais declarados pela Assembléia Geral Das Nações Unidas (AGNU). Entretanto, no século XXI, a crise hídrica é o principal desafio enfrentado no Brasil, visto que o aumento do consumo e desperdício de água aliados a diminuição do nível de chuvas tem impossibilitado o acesso igualitário a água potável.     A princípio, o aumento do consumo e desperdício de água deve-se ao crescimento populacional e a irrigação agrícola. Por exemplo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro consome em média 108 litros de água por dia, e de cada 100 litros consumidos, 72 são usados na irrigação agrícola. Ademais, nota-se por parte do brasileiro um consumo desenfreado e sem o mínimo de consciência refletido em tarefas diárias como, banhos prolongados, vazamentos entre outros.   Faz-se necessário, ainda, salientar o desmatamento na Floresta Amazônica como impulsionador da escassez de água no país, uma vez que a retirada da cobertura vegetal interrompe o fluxo de umidade do solo para a atmosfera, dessa forma interfere no fenômeno rios voadores, nome dado a grandes nuvens de umidade, responsáveis pelas chuvas, que são transportadas pelos ventos desde a Amazônia até as demais regiões brasileiras, o que causa a escassez hídrica.      Portanto, para que os impactos causados pela escassez de água sejam menores no Brasil, é necessário que o Governo Federal, com ações do Ministério da Saúde, alerte a população, por meio de campanhas no rádio e na TV, sobre os riscos do consumo e desperdício exagerado de água ao país. Além disso, as escolas e universidades precisam, por intermédio de palestras e debates, promover a reflexão sobre a conservação da Floresta Amazônica e sua importância para a vida futura, para que visem evitar o seu desmatamento. Dessa forma, o Brasil conseguirá amenizar os problemas causados pela crise hídrica.