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Enviada em: 01/10/2018

A escassez de água e suas consequências      Na obra literária de Graciliano Ramos "Vidas Secas", era nítida a luta pela sobrevivência devido a seca que afetava as famílias. Na contemporaneidade, vive-se o anseio da escassez de água. O fato é que a população mundial cresceu bastante desde 1950 até os dias atuais. O salto foi de 2,5 bilhões para 7 bilhões. Isso implica não somente em mais torneiras abertas e chuveiros ligados, mas também no aumento da produção agrícola, agropecuária e na indústria, que, por sua vez, ampliam o consumo desse elemento natural.        Sabemos que a Terra é constituída basicamente de água. No entanto, a maior parte existente desse bem, é salgada sendo imprópria para consumo e o processo para tratamento ainda é muito caro. Nesse sentido, cerca de 40% da população do planeta sofre com a escassez de água. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a estimativa é que em 2050, dois terços das pessoas sejam afetadas.        Acontece que o desperdício e o mau aproveitamento contribuem para a diminuição desse composto inorgânico. Tem muitos locais pelo mundo que sequer têm tratamento sanitário. Esgotos ficam a céu aberto. No setor agrícola e agropecuário, pouco se esforçam para fazer um sistema de irrigação e aproveitamento adequado.        Já no Brasil, a crise hídrica é uma realidade que afeta muito brasileiros, principalmente no nordeste que são castigados por longas secas. A má gestão dos recursos disponíveis, a implementação de políticas públicas ineficientes, o acelerado e desordenado processo de urbanização das cidades no país, contribuem para a má distribuição desse recurso natural tão importante para os seres vivos. A exemplo disso, foi a seca que esvaziou o sistema cantareira.       Portanto, exposta a problemática sobre o risco da falta desse recurso natural no mundo e principalmente no Brasil, faz-se necessárias medidas que possam amenizar ou até mesmo solucionar o problema enfrentado. A exemplo disso seriam o investimento em campanhas de conscientização sobre o uso da água, a proteção de mananciais e o investimento em técnicas avançadas para tratamento de águas residuárias. Com essas propostas é possível desacelerar esse processo.