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Enviada em: 01/10/2018

Desde a colonização portuguesa no Brasil, com a exploração em grande escala de matéria-prima, cultiva-se a ideia de que os recursos naturais vigentes são infinitos. Contudo, hodiernamente, vê-se que tal ideal encontra-se defasado, de forma que a escassez de água é um impasse pertinente no século XXI; favorecendo o desenvolvimento de impactos ambientais e econômicos no tecido social.      A priori, observa-se que a perpetuação da problemática da carência por água provoca danos ambientais. Ademais, as ações antrópicas negligentes, influenciadas por uma lógica imediatista e consumista, acarreta consequências graves ao círculo ambiental. Segundo Paul Watson, diretor da fundação Green Peace, inteligência é coabitar harmoniosamente com o meio ambiente, todavia as ações danosas acerca do fluido vital têm por consequência a perda de espécies da fauna e flora bem como na extinção de afluentes e ecossistemas.     Outro fator a ser mencionado são os efeitos direcionados ao âmbito socioeconômico. Outrossim, a insuficiência dos recursos hídricos afeta o setor agrônomo, visto que a produção está diretamente ligada ao uso de tal bem. Desse modo, contíguo à razão capitalista de oferta e procura, ao passo que a produtividade declina, a busca por alimentos aumenta assim como o custo se eleva, corroborando a disseminação da insegurança alimentar e das desigualdades sociais.      Portanto, medidas são necessárias para a resolução dos impactos da escassez de água no século atual. É mister que o Governo Federal envie subsídios para o Ministério do Meio Ambiente, visando a fomentação de campanhas engajadas na temática, de forma que cartilhas viáveis e didáticas sejam desenvolvidas e repassadas para a população. A fim de que, uma política de conscientização no que tange o o uso dos recursos hídricos seja criada e o ideário advindo do colonialismo desconstruído.