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Enviada em: 02/10/2018

A superfície do planeta terra é composta 70% de água, por esse motivo, recebe o nome de ''planeta azul''. Todavia, apenas 0,3% dessa quantidade é possível ser utilizada para o consumo, expressando assim a sua importância, pois surge um entrave na preservação desse item. Logo, no que diz respeito aos impactos da escassez da água no século XXI, acredita-se que uma desigualdade de distribuição da hidrosfera somado ao desperdício desenfreado sejam empecilhos ligados à temática.        Sob esse ângulo analítico, pode-se afirmar que existe uma grande disparidades entre os países no que diz respeito ao consumo de água. Nesse sentido, mesmo com todas as políticas estabelecidas pelos órgãos competentes para diminuir as desigualdades, hodiernamente, ainda existe essa diferença, acentuada, principalmente, entre países ricos e pobres. Diante do exposto, é válido trazer à tona uma pesquisa realizada pela UNIPACS, no ano em questão, a qual ilustra que países como o Canadá, considerado como rico, usa 550 litros de água a mais que a média estabelecida para o consumo, enquanto que a África subsaariana, considerada como pobre, utiliza 30 litros a menos que a média estabelecida. Diante disso, é possível afirmar que enquanto uns utilizam mais do que necessitam, outros utilizam uma quantidade de água menor do que o necessário, gerando problemas a longo prazo.       Sob essa mesma conjectura, pode-se dizer que o gasto exagerado do líquido pode gerar impactos. Nesse contexto, um número considerável de indivíduos se utilizam de forma irresponsável desse fluido, sem se lembrar que a água é um bem esgotável, e que pode ter fim um dia. Logo, é válido trazer para análise, o manuscrito da ''Carta de 2070'', a qual menciona sobre o futuro da sociedade em uma época em que esse líquido será escasso. No momento citado pela carta, o mundo sofrerá pela falta de água, e na época em questão, as pessoas só poderão beber meio copo de água por dia, em função da carência da substância. Desse modo, vemos o nosso dever em preservar esse bem precioso.       Surge, portanto, a necessidade da adoção de medidas para superar esses impasses. Destarte, é fulcral que a ONU, em sinergia com o PNUD, atue com a adoção de uma política que estabeleça o fim da desigualdade no consumo de água, através de uma punição indenizatória para os países que ultrapassarem a média estabelecida para o consumo; como também, garantir que os países menos desenvolvidos, como o caso da África subsaariana, tenham acesso a quantidade necessária de água para a satisfação das necessidades humanas. Ademais, cabe ao PNUD - Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento, com auxílio dos Países Globais, atuar com conferências a respeito do tema, com o objetivo de sensibilizar as pessoas e motivá-las a preservarem com mais veemência esse bem precioso. Assim, garantiremos que não existirá o sofrimento proposto pela carta de 2070.