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Enviada em: 28/09/2018

Críticas do passado       No livro “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, é contado a história de uma família nordestina que foge de seca, atravessando a caatinga e superando dificuldades. Atualmente, muitas famílias brasileiras passam ou enfrentam a escassez de água, sendo essa a sustentação para a vida. Dessa forma, fazem-se necessárias medidas para erradicar a falta de água.      Em 2017, grande parte do estado de São Paulo passou por uma estiagem de chuva e consequentemente não houve reposição de água nos reservatórios. Essa situação, não só culminou no uso do volume morto do reservatório Cantareira, como também na migração de algumas pessoas para casas de parentes distantes. Assim, a população local foi obrigada a utilizar água com barro, imprópria para as necessidades, e também expulsa de seus lares. Isso evidencia os impactos da falta de água.        Devido à má administração dos recursos naturais, a distribuição de água no país é desigual, tendo em vista que o Brasil é um dos países que mais possui rios, aquíferos e chuvas bem distribuídas, porém ainda tem parte da população inserida na seca. Além disso, o Estado incentiva o uso racional dos recursos hídricos, majoritariamente, em períodos de crise, essa atitude contribui para a renovação da falta, uma vez que a água é finita e a população a utilize de forma errônea, não usando de forma responsável.        São necessárias, portanto, mudanças para resolução da problemática. A começar pelo Ministério do Meio Ambiente que pode utilizar recursos federais para implementar o projeto de transposição de braços de rios para abastecer as áreas mais abastadas do país, fornecendo água a todos. Ainda, os governos estaduais junto com as companhias de distribuição de água devem promover publicidades que ensinem para as pessoas como usar a água de forma consciente, a fim de prevenir crises de abastecimento. Com essas intervenções é possível mudar o quadro hídrico do Brasil e tornar o livro “Vidas Secas” apenas uma crítica do passado.