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Enviada em: 07/10/2018

O déficit na infraestrutura do saneamento básico brasileiro torna o acesso à água limitado. Visto que há uma escassez de investimentos no saneamento básico por órgãos públicos, o que dificulta à distribuição hídrica à população. Aliado a isso, há um descaso por parte dos brasileiros a questão da oferta de água tratada, o que os leva a não exigir manutenções nos serviços sanitários, segundo o instituto Child Fund Brasil.  Nesse sentido, pode-se afirmar que a restrição do acesso à água tratada é um impasse antigo, decorrente das poucas obras de saneamento básico, limitadas a áreas privilegiadas, como o Rio de Janeiro nas reformas sanitárias de Pereira Passos e Oswaldo Cruz, na república velha. De acordo com a agência Indusnet Fiesp, 18,7% das moradias brasileiras não são ofertadas com água tratada. Isso se deve aos poucos investimentos de órgãos governamentais na infraestrutura de saneamento, como redes de encanações para distribuição d'água. Conforme o físico Isaac Newton: "Construímos muros demais e pontes de menos". Seguindo esse raciocínio, enquanto não houver o combate ao déficit de recurso hídrico à população através desta e do Estado, a distribuição desse recurso continuará restrito à poucas áreas.  Outro aspecto que influencia na realidade atual de escassez da aquisição dos recursos hídricos é a negligência por parte da população em exigir dos órgãos governamentais à manutenção das velhas realidades sociais.  Logo, para haver uma mudança na infraestrutura do saneamento básico brasileiro, é necessário do Governo Federal direcionando verbas ao setor sanitário, buscando acelerar às reformas de saneamento, tornando o acesso à água tratada mais democrático. Somado a isso, é importante à participação de institutos, mostrando à relevância do saneamento básico à população, por meio de palestras em escolas e universidades, visando incentivar estudantes e demais indivíduos a reivindicar melhorias no acesso à água tratada, para que, assim, a disponibilização dessa seja mais igualitária.