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Enviada em: 29/09/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante o direito à água, à vida e à saúde. Todavia, a prática deturpa a teoria, uma vez que a escassez e a luta por esse recurso natural representam um dos maiores desafios da sociedade hodierna. Nessa perspectiva, de acordo com o Jornal da Globo, a carência de água já afeta mais de 40% da população do planeta Terra. Nesse sentido, tal situação é sustentada pelo descaso estatal e pela negligência da população.       Em primeira análise, é necessário constatar que a água potável segura e saneamento adequado são essenciais para o desenvolvimento sustentável. Porém, o Estado omite tais precauções para a população do país. Nessa perspectiva, as regiões periféricas e comunidades carentes se encontram em situação decadente e restritas ao acesso de água limpa, o que proporciona péssimas condições de vida aos habitantes. Dessa forma, acaba por comprometer o bem-estar desses indivíduos e colabora para a proliferação de várias doenças dentro desse cenário. Portanto, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 4,5 bilhões de pessoas não dispõem de saneamento básico seguro no mundo, o que ameaça a segurança hídrica no atual século XXI.       Além disso, nota-se, ainda que a população contribui diretamente para o aumento dos impactos ambientais e para a indigência da água no mundo contemporâneo. Isso porque, agem com tamanha inconsciência ao praticarem o desperdício da água, o descarte incorreto do lixo e naturalizarem  hábitos que proporcionam a poluição excessiva. Ademais, o uso desenfreado da água também está presente nos grandes centros industriais para a fabricação de diversos produtos, a fim de alcançar lucros comerciais no sistema de produção capitalista. Dessa forma, essa caótica realidade contribui para o alastramento dessa insuficiência hídrica. Logo, é imprescindível a atuação estatal e social para que tais obstáculos sejam superados.        Diante desses impasses, torna-se evidente, portanto, a iminência em cessar essa problemática. Em razão disso, a União por meio de projetos comunitários, deve promover a efetivação dos sistemas de saneamento nas regiões mais necessitadas do país, a fim de garantir o acesso à água limpa e a estabilidade da população. Paralelamente, cabe ao Ministério da Educação desenvolver grades escolares baseadas no ensino da preservação ecológica, com o intuito de incentivar crianças a preservar o meio ambiente, assegurar a proteção contra a poluição e evitar desastres relacionados à água. E por fim, a Mídia deve implementar políticas públicas que visem a conscientização dos cidadãos e busquem induzir as indústrias a estabelecerem métodos de reaproveitamento da água e conter os gastos do consumo. Dessa forma, buscar promover a diminuição dos desastres relacionados a água.