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Enviada em: 26/09/2018

A obra literária de Graciliano Ramos, "Vidas Secas", traz a luta de retirantes que atravessam o sertão nordestino em busca de melhorias de vida, inclusive do bem mais precioso para a sobrevivência humana: a água. A escassez desse elemento torna-se um problema que engloba  toda uma sociedade contemporânea que a usufrui, muitas vezes, sem controle. Além desse consumo desregulado, a demanda cresce à medida que o consumo aumenta.    Em um primeiro momento, sabe-se que a água doce presente no planeta é menor que três por cento e apenas um percentual é disponível. Porém, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), 75% do consumo de água no Brasil é da agricultura, depois animais e só então, o uso para o consumo humano. Visto que, muitos brasileiros mantêm uma rotina com muitos gastos exacerbados, como em um banho de 20 minutos consome aproximadamente 180 litros.    Por conseguinte, um adendo importante do consumo fica por meio das indústrias, o chamado "consumo virtual. Isto é, a quantidade líquida utilizada para a fabricação de produto, como aço e cerveja, que para um litro deste é preciso de três a quatro litros de água. Nesse sentido, percebe-se que o composto inorgânico é muito utilizado para a industrialização de todos os itens que compramos hoje no ambiente capitalista.    São notáveis, portanto, várias das causas da escassez desse solvente universal, incluímos assim, que o desperdício não é apenas de atitudes solitárias e sim de um todo. Para isso, faz-se necessário que o poder da mídia não deixe de alertar e orientar sobre o uso consciente, ademais de tratar as águas dos esgotos a fim de as indústrias as reutilizarem de forma sustentável e assim, conter os gastos.