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Enviada em: 26/09/2018

Adotada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a dignidade humana. Entretanto, o Estado brasileiro é omisso no que tange à luta contra os impactos da escassez de água. Logo, isso é evidenciado por meio do avanço capitalista e da atividade humana.    Primordialmente, o avanço da atividade industrial ocasiona o uso excessivo de recursos da natureza. Nesse sentido, o capitalismo é uma das maiores fontes de impacto causador da escassez de água. Prova disso, segundo o site G1, as indústrias  são umas das maiores utilizadoras de água. Desse modo, a pouca fiscalização do Estado sob o uso racional dessa água ocasiona o agravamento do impasse. Afinal, Aristóteles defendia o conceito de justiça como um ponto de equilíbrio, quando não existe inspeção no uso da água esse equilíbrio é rompido.   Ademais, a obra de João Cabral de Melo Neto, "Morte e vida Severina", retrata o sertão de pernambuco carente de água. Por conseguinte, fica claro a importância do uso racional dessa água. Desse modo, convém realçar que a atividade humana, também, é assídua no agravamento da escassez de água devido o consumismo exacerbado. Destarte, o filósofo Sartre já dizia que a liberdade requer responsabilidade, consumir desenfreadamente traz malefícios ao ambiente. Sendo assim, um exemplo disso é que, segundo o jornal O Globo, o consumo de carne é um dos campeões no uso da água.   Portanto, é dever do Estado e da população lutar contra os impactos do uso irracional da água. À vista disso, é dever do Ministério Público juntamente com o Ministério do Trabalho fiscalizar a utilização da água nas indústrias, por meio da visita de agentes sociais inspecionando políticas do uso da água e o despejo adequado, com o o objetivo de multar possíveis irregularidades. Além disso, o Ministério da Comunicação deve elaborar campanhas midiáticas , por via de comerciais em horários nobres sobre a importância do tema, para que o cidadão entenda a sua responsabilidade social. Assim, será possível fazer jus a Declaração de 1948.