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Enviada em: 27/09/2018

Adotada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a dignidade humana. Entretanto, o Brasil é omisso no que tange à luta contra os impactos da escassez de água. Logo, isso é evidenciado por meio do avanço capitalista e da falta de sustentabilidade da sociedade.     A priori, o avanço da atividade industrial ocasiona o uso excessivo de recursos naturais. Nesse sentido, o capitalismo é uma das maiores fontes de impacto causador da escassez de água. Segundo o site G1, as indústrias são umas das maiores utilizadoras de água. Desse modo, a pouca fiscalização do Estado sob o uso racional dessa água ocasiona o agravamento do impasse. Afinal, Aristóteles defendia o conceito de justiça como um ponto de equilíbrio, quando não existe inspeção no uso da água esse equilíbrio é rompido.       Outrossim, relacionado a sociedade, muitas pessoas ainda não se conscientizaram sobre o uso sustentável da água e continuam poluindo e desperdiçando muito líquido. Além disso, as grandes metrópoles estão lotadas e a população está mal distribuídas e isso influencia no aumento da escassez. De acordo com o site Carta Capital,  700 milhões de pessoas em todo o mundo correm risco de serem deslocadas devido à falta de água até 2030.    Para que se reverta, portanto, esse cenário preocupante, urge a necessidade de que o Ministério Público  juntamente com o Ministério do Trabalho limite o uso da água, por meio de uma regulamentação do uso inadequado do recurso natural. Ademais, se faz necessário que agentes sociais façam visitas periódicas com o intuito de fiscalizarem empresas e indústrias visando multar possíveis irregularidades. Somando a isto, o Ministério da educação junto com a sociedade realizem fóruns e debate no meio escolar para que tragam soluções e eduquem crianças e jovens sobre o uso adequado da água. Assim, será possível fazer jus a Declaração de 1948.