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Enviada em: 27/09/2018

A escassez hídrica no século XXI está vinculada a vários fatores que ocasionam grandes impactos para os seres vivos. Esse problema é resultado, principalmente, da falta de consciência no uso da água, ausência de regulamentação para técnicas de reúso e também pelo baixo investimento em infraestrutura.       Segundo, um estudo publicado em 2013 pelo site da Globo, cerca de 40% da água tratada no Brasil é desperdiçada. Por consequência disso, apenas em São Paulo são gastos R$ 250 milhões anualmente, afim de diminuir as perdas, mas o problema prossegue, pois o uso inconsciente também colabora para a evolução do problema, como por exemplo, o simples ato de escovar os dentes com a torneira ligada, usar muita água para lavar calçadas e veículos, deixar a torneira pingando e tomar banho demorado, estes são apenas alguns dos fatores que também favorecem o esbanjamento de água.       Além do desperdício, outro fator que colabora para a escassez desse fluído, é a falta de regulamentação para as técnicas de reúso juntamente com a ausência de investimento em infraestrutura. Assim, como o consumo exacerbado da água eleva o índice de extravio hídrico a inexistência de conhecimentos para o reaproveitamento da água também colabora e algumas técnicas são capazes de resolver cerca de 80% do problema, mas isso também depende de maior investimento público e aplicação de projetos que busquem, principalmente, formas de como o indivíduo e as indústrias tem papel fundamental no que tange o uso  consciente desse solvente universal.       Com base nisso, é evidente que a escassez hídrica precisa ser resolvida o quanto antes, mas para isso acontecer são necessárias algumas medidas conjuntas entre Estado e população. Por conseguinte, é necessário que o governo invista mais em regulamentação de técnicas para o reaproveitamento de água, como por exemplo, criar campanhas publicitárias em parceria com empresas especializadas com o intuito de fornecer informações à população, ensinando como exemplo,a canalização da água do banho  para a utilização na descarga sanitária, a captação de água da chuva, o correto escoamento de água para as cisternas, diminuição do tempo de banho, fechar bem as torneiras, entre outras. Essas são algumas formas baratas e simples de amenizar o problema em questão, mas é claro que isso só será totalmente eficaz se todos se unirem e trabalharem juntos em prol deste patrimônio mundial que é essencial para a vida de todos.