Enviada em: 27/09/2018

A escassez de água no século XXI é um grave problema que deve ser solucionado o mais rápido possível. Isso se dá pelo fato de que a falta desse recurso acarreta impactos sociais, econômicos e pode até piorar relações internacionais.  Primeiramente, podemos tomar como exemplo a guerra silenciosa entre Israel e Palestina. É notável a escassez de água nesses países devido a sua localização em região árida. Israel tem a incumbência de a fornecer para Palestina, já que explora o rio Jordão. Porém na prática, há conflitos devido ao fato de que os israelenses utilizam a maior parte da água explorada e, até, negam o fornecimento da mesma, deixando menos do que o devido para a Palestina.  Já no Brasil, dentre os vários problemas que a seca e má distribuição da água geram, os impactos sociais e econômicos se destacam. Como a principal forma de energia é a hidrelétrica, a escassez de água em determinadas regiões do território brasileiro não somente afeta a população como as indústrias e a agricultura. Essas, em sua maioria, estão localizadas na região sudeste onde a disponibilidade de água é limitada, fazendo com que haja a possibilidade de serem obrigadas a diminuirem sua produção, o que pode causar altos índices de desemprego. Adicionalmente, o volume de água dos rios, que é usada para abastecimento doméstico e lançamento de esgoto, abaixou e, como consequência disso, a concentração de efluentes nos rios  continua a aumentar e encarecer o processo de tratamento de água.   O crescimento populacional implica que a demanda de água no futuro será ainda maior do que hoje. Para evitar um possível racionamento de energia, como ocorreu no Brasil em 2001, outros conflitos nacionais e internacionais, dentre outros, deve-se conscientizar a população mundial de que mesmo que o planeta seja feito em grande parte por água, nem toda ela pode ser consumida. A criação de campanhas educacionais pela Organização das Nações Unidas, por exemplo é então o ínicio da solução.