Materiais:
Enviada em: 28/09/2018
Ao pensar em busca de sinais de vida no universo, a água, em estado líquido, garante grandes expectativas. Com isso, percebe-se a importância dessa molécula considerada substancial para nossa existência, porém não tão preservada ao longo da história. É notório, atualmente, que o seu consumo exacerbado e a má distribuição desse recurso pelo globo estão causando a escassez dele. É primordial ressaltar que a humanidade ao depender muito no dia a dia da água, a consome de maneiras que não recorrem ao pensamento de necessidade em um futuro. Nesse sentido, o pouco de água potável disponível superficialmente depois de utilizada por residências, por exemplo, é devolvida inutilizável aos mares e rios podendo afetar os ecossistemas que a recebem, criando desequilíbrios ambientais. E ainda, a água virtual, utilizada indiretamente na produção de produtos, torna-se perigosa ao ser ignorada por não ser "visível", porém afetar mais severamente a reserva dela. Paralelo a isso, a má distribuição desse recurso afeta o acesso de quem tanto precisa. Nessa perspectiva, a sociedade vivencia o medo de possíveis guerras por esse recurso, principalmente, em áreas onde territórios dividem uma única fonte. Ademais, a mercantilização da água precariza quem não tem condições de pagar por ela, dividindo a "aldeia global". No nordeste brasileiro, por exemplo, proprietários de poços, os tornam propriedade privada para disponibilizar através de venda um recurso que deveria ser direito para os cidadãos mais pobres. Torna-se evidente, portanto, que a nossa extrema dependência da água no nosso dia a dia e sua parcela finita no globo causam um cenário desfavorável tanto para população quanto ao planeta. É necessário, diante disso, a organização de ONGs em conjunto com a mídias sociais de campanhas ao combate do consumo exacerbado e desnecessário da água com objetivo de conscientizar a grande parcela da sociedade sobre as consequências da escassez dela, posibilitando um futuro para a vida.