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Enviada em: 28/09/2018

O livro "Vidas secas" de Graciliano Ramos, obra pertencente à segunda fase modernista, retrata as desventuras de uma família itinerante durante o período de seca no Nordeste brasileiro. Hoje, muitas pessoas ainda sofrem com a crise hídrica, isso se deve a fatores políticos e econômicos.         Em primeiro plano, embora muitas pessoas pensem que a água é um recurso não renovável pois está acabando, esse recurso é renovável haja visto que possui um ciclo biogeoquímico, ou seja, é resposto pela natureza. No entanto, só 3% é utilizável, logo, cabe aos governadores a boa gestão. No Nordeste, por exemplo, grande parte da população sofre as consequências da indústria da seca, grandes latifundiários que detêm o controle sobre a água da região.     Ademais, a mídia passa aos brasileiros a ideia que os principais culpados pela falta desse recurso somos nós mesmos. No entanto, a agricultura e as indústrias são as maiores responsáveis, segundo dados da ONU, apenas 10% do uso da água é domiciliar. Isso não quer dizer que não se deva economizar, mas que deve ser feito por todos.        Para que se reverta, portanto, esse cenário caótico, as indústrias e os agricultores devem investir em formas de se reaproveitar a água utilizada. Certamente, de forma indireta; como na limpeza de equipamentos, lavagem de caminhões de transporte e nas descargas sanitárias. Além disso, o Poder Judiciário deve fiscalizar com a ajuda da população, a indústria da seca, a qual deve ser investigada pelo Governo Federal.