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Enviada em: 30/09/2018

O planeta terra tem cerca de 71% de sua superfície coberta por água líquida, entretanto, aproximadamente 1% está a disposição para uso humano. Dessa forma, a má gestão desse bem natural, corrobora para que a população antrópica passe diariamente por crises hídricas e secas, como é visto no nordeste brasileiro. Sendo assim, é necessário uma reforma na administração pública, para alterar esse cenário e minimizar a desigualdade na obtenção de tal recurso.      A priori,  é importante ressaltar que segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO),  a agropecuária junto a indústria são as principais consumidoras de água no mundo, visto que para produzir automóveis, calças e alimentos como a carne, a quantidade líquida utilizada é de 11.000 litros para atingir a tonalidade ideal. Nesse sentido, é possível concluir que o desperdício desse composto inorgânico não é unicamente culpa dos cidadão, mas, sim do capitalismo, haja vista que as empresas ao visarem apenas seu lucro, usam de forma inadequada desse recurso natural. Sendo assim, falta uma maior fiscalização dos Governos, para controlar o abundância hídrica dispersada nos processos de formação de produtos.     A posteriori, tem-se a má distribuição vista, principalmente, em países periféricos, como a África do Sul, onde a maioria da população vive uma seca total, muitas vezes tendo que optar por águas sujas e não filtradas para consumo. Nesse contexto, é notório o descaso com regiões mais pobres, visto que no Brasil o nordeste já vive, há anos, com a ausência de abastecimento total desse fluido. Tal fato, piorou quando em 2014 o estado de São Paulo teve seus abastecimentos cortados, com o esgotamento do reservatório Cantareira, sendo assim, esse cenário provocou campanhas de conscientização e controle da distribuição da água em determinados dias da semana. Entretanto, é algo que voltou-se para região sudeste, esquecendo mais uma vez o norte do país.     É evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para que esse recurso natural possa ser acessado por todos em plenas qualidade. Com isso, os Governantes de cada país junto a ONG devem criar um programa de apoio aos países que passam por total escassez de abastecimento de água, buscando junto ao Poder Executivo e legislativo, criar leis com altas multas para o desperdício desse bem pelas empresas, proferindo uma maior fiscalização dentro de centros de produção,  a fim de minimizar as desigualdades de distribuição e o uso desse mecanismo. Ademais, o Estado deve levar as mesmas campanhas das regiões mais desenvolvidas para as periféricas, produzindo uma maior conscientização da população. Tais atitudes ajudaria na fiscalização do uso inadequado e evitaria e escassez hídrica total no futuro.