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Enviada em: 29/09/2018

O livro "Vidas Secas" de Graciliano Ramos conta as adversidades vivenciadas pela família de Fabiano, em consequência da estiagem. Analogamente, no século XXI essa falta de água repercuti em transtornos sociais. Nesse contexto, não se deve negligenciar a problemática da migração e os impactos econômicos.     A princípio, é indubitável que a estiagem e a necessidade de deslocamento se relacionam ao problema. Visto que, em períodos de crise hídrica, nordestinos dependentes da agricultura de subsistência migram para outras localidades, no intento de fugir da fome e miséria. Dessa forma, se assemelham aos retirantes do livro "O Quinze" de Raquel de Queiroz.      Ademais, com a escassez hídrica o aumento no valor de produtos alimentícios é iminente. Dessarte, a agricultura, que depende da irrigação, sem água é prejudicada, para compensar o transtorno econômico os alimentos sofrem índice de aumento. Logo, vivencia-se situação símile a enfatizada por Émile Durkheim, que ver a sociedade como um organismo vivo, onde a adversidade em um setor repercute em outros.       Por conseguinte, para mitigar os impactos da escassez de água no século XXI, urge as prefeituras construírem cisternas, por meio de projetos sociais, objetivando armazenar a chuva para os dias de estiagem. Outrossim, é imprescindível que latifundiários agrícolas organizem reservatórios hídricos com o intento de não prejudicar a plantação durante a seca. Poder-se-á, assim formar uma conjuntura social díspar da descrita por Graciliano Ramos no livro "Vidas Secas"