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Enviada em: 29/09/2018

A aclamada geração de 30 do modernismo brasileiro direcionava ferrenhas críticas relacionadas à falta de água no Brasil falando das consequências da seca principalmente para os mais pobre. A região nordeste já apresentava problemas históricos com escassez, porém nos últimos anos o insistente mau uso da água vem gerando doenças, problemas na matriz energética e empecilhos na produção de alimentos em todas as regiões do Brasil.       Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro conduz de forma precária a situação da coleta de esgotos no país. Segundo o Instituto Trata Brasil, 100 milhões de pessoas não possuem acesso a coleta de esgotos, de forma que  dejetos são lançados em rios, lagos e ambientes de água potável, deixando a água impropria para consumo causando doenças e gerando gastos desconcertantes aos cofres públicos, ademais, a escassez compromete a segurança alimentar, tendo em vista, que ou faltará alimentos para suprir a demanda de toda a população ou a produção deles será realizada mediante sacrifício de outras necessidades.       Fatores climáticos também causam grandes impactos de escassez e  consequências na economia, trazendo problemas principalmente na matriz energética do país que é dominado por hidrelétricas. O ciclo da água depende dez vezes mais da evaporação de H2O por meio da vegetação do que de outros fatores, e tendo a região norte do Brasil 80% da água doce do país, o desmatamento compromete o transporte de umidade do ar do norte para as outras regiões por meio das chuvas, causando o desabastecimento das usinas e consequentemente crise e racionamentos na geração de energia elétrica.        É evidente portanto, que a ausência de água potável atinge todos os âmbitos da sociedade. Dessa maneira, é preciso que o Ministério Do Meio Ambiente junto a órgãos governamentais locais, construam estações de tratamento de esgoto e desenvolvam programas de preservação ambiental, direcionando verbas públicas específicas  a isso e também a  conscientização da população por meio de campanhas alertando o mau uso da água, a fim de que, como recurso renovável, a água seja preservada para gerar melhor qualidade de vida e progresso econômico para todas as gerações.