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Enviada em: 29/09/2018
Apesar de ter 71% de sua superfície coberta de água, o planeta Terra possui problemas relacionados a escassez de água. A distribuição desigual da água entre determinadas regiões, além do consumo exacerbado, em foco no século XXI, e também a poluição, são fatores determinantes para agravação da situação, gerando crise hídricas. Sendo assim, necessário ações que contribuam para redução de seus efeitos. O Brasil é considerado uma potência hídrica, é o país mais rico em água potável no mundo. Porém, por sua dimensão, apresenta disparidades na distribuição de água. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Nordeste, segunda região mais populosa do país é a região com menor disponibilidade de recursos hídricos, cerca de 6%, já a região Norte, região menos populosa possui 68,5% dos recursos hídricos. Sendo assim, a distribuição desigual, uma fator para sua escassez. Além disso, o consumo em excesso é outro fator decisivo para a escassez de água. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) o consumo de água anual era cerca de 4000km3/ano em 2000, para 2025 estima-se que o número chegue em 5200km3/ano. Um dos fatores dessa situação é o consumo cada vez maior de água, tanto como no uso pessoal, quanto nas indústrias e agropecuária. Ademais, a poluição agrava a situação dos recursos existentes. O despejo de resíduos industriais e esgoto nos rios, agrava a situação hídrica, já que reduz a quantidade de água potável. Além disso, lixões a céu aberto e uso de agrotóxicos poluem as reservas subterrâneas. Portanto, para resolução dos impactos da escassez de água, cabe ações por parte do governo federal, com a monitorização e multas para empresas que despejem resíduos nos rios, assim evitando a poluição dos recursos existentes, além da criação de aterros sanitários, com o proposito de reduzir a poluição causada pelos lixões nas reservas subterrâneas. Além disso, por parte da mídia, propagandas conscientizadoras que ajudem a população a reduzir o desperdício de água.